Archive for the ‘Sherlock’ Category
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Seria Steven Moffat o melhor roteirista e showrunner da atualidade? Perhaps, perhaps, perhaps.
Mesmo que ele não seja o melhor, certamente é o mais polivalente.
Moffat, um escocês formado em Inglês pela Universidade de Glasgow, foi professor durante três anos. A partir dessas experiências, ele criou Press Gang, série teen sobre um grupo de alunos, que são editores do jornal da escola. Depois dessa, vieram Joking Apart (insparada no seu primeiro casamento – e divórcio) e Chalk (baseada na sua vivência como professor).
Embora tenha lido boas coisas sobre esse três programas, se tratam de séries mais restritas ao público inglês, mesmo que todas tenham sido lançadas em DVD. Se algum desbravador já as assistiu, favor nos iluminar com suas opiniões nos comentários.
Em 2000, ele lança sua primeira série de maior alcance: Coupling, que conta a história de Steve Taylor (alterego de Moffat) e de como ele conheçou sua esposa. Quem conhece um pouco de sitcoms, não vai se sentir perdido: um grupo de seis amigos na casa dos 30 (Friends?), vivendo seus encontros e desencontros numa série recheada de referências e com estrutura fragmentada. E aqui cabe pontuar uma característica das séries inglesas: o roteirista único. Enquanto sitcoms americanas geralmente são obras coletivas (com raros roteiristas/produtores destacados), suas equivalente inglesas são produtos apenas de uma mente, o que acaba por tornar a experiência muito mais pessoal, já que estamos de fato assistindo uma mídia de autor. Inclusive, o uso do termo showrunner é inadequado, já que Moffat foi o roteirista único, não apenas dessa, mas também das três séries anteriores.
Mas o mais natável é que ao contrário dos Friends e How I Met Your Mothers (programa fortemente chupado de Coupling, diga-se) da vida que são um frequente hit-or-miss, a riqueza dos roteiros de Coupling é qualquer coisa de excepcional. Mesmo com um pequeno declínio na quarta e última temporada (suponho que a saída de Richard Coyle – seu Jeff Murdock era o personagem mais engraçado de todos – tenha deixado o autor decepcionado), a série é um programa obrigatório para os fãs da boa comédia. O parâmetro estabelecido foi tão alto que o cara não escreveu mais no gênero.
Daí veio Doctor Who. Patrimônio inglês da ficção científica, exibida originalmente pela BBC entre 1963 e 1987, o programa tinha uma premissa das mais criativas: um Senhor do Tempo (espécie de fisiologia muito similar a humana, com a diferença de possuir dois corações), a bordo de sua Nave Espacial (que externamente tem a aparência de uma cabine telefônica) viaja pelo confins do universo enfrentando vilões interplanetários ou simplesmente testemunhando eventos cabais da histório do cosmos com a companhia de (pelo menos) uma companion. A espécie também possui outra particularidade: ao morrer, um Senhor do Tempo se regenera numa nova pessoa. Tal característica adicionou um ingrediente criativo bárbaro: cada vez que o ator atual se tornava cansativo (ou cansado) no papel, ele era substituído por uma nova versão. O mesmo personagem com aparência, personalidade e figurino diferentes. Read the rest of this entry »
– Se você já me viu dizendo que The Good Wife era o melhor drama da temporada, esqueça. É o melhor drama de TV aberta desde Lost. O elenco, as discussões morais, as cenas finais, os personagens recorrentes (Michael J. Fox vai voltar!). Muito, muito amor por tudo isso. A série tá numa fase tão especial que até as cenas feitas pra matar tempo (tipo o Owen conversando com a Jackie no episódio dessa semana) são lindas e tocantes. Alias, a melhor coisa de Rubicon ter sido cancelada, é que as participações do Dallas Roberts agora podem ser mais frequentes. Único downside é que justamente quando o arco do Peter se tornou relevante, o Noth não tá aparecendo em todos os episódios. E nem é tanto pelo Noth, mas: (1) AMO arcos envolvendo eleições, os bastidores da campanha, etc, e (2) Peter não aparecendo geralmente é sinônimo de Alan Cumming e Titus Welliver (monstros) não aparecendo. E eu juro que sou hetero, mas o Scott Porter tá gatsinho, hein. Não que haja algo de errado com isso.
– Muito amor também por Matt Saracen em Friday Night Lights. Mas apesar de gostar horrores do personagem, toda essa subtrama da Julie não precisava existir. Os mais críticos diriam que essa temporada toda não precisava ter visto a luz do dia, mas ela já rendeu alguns belos momentos (o episódio em que eles viajam para jogar fora-de-casa é uma jóia), e o Coach Taylor merece chegar mais uma vez na State, né? Read the rest of this entry »